Até meados da década de 90, não se sabia muito sobre a neurobiologia e os processos do vínculo. Foi a partir de aprofundamentos nos estudos do cérebro que foi possível compreender com mais detalhes qual a importância da oxitocina (hormônio, produzido pelo hipotálamo, também conhecido como “molécula do amor”) nas interações sociais e nas vinculações de afeto, sobretudo entre mãe e bebê. Em testes com a oxitocina, descobriu-se que durante a gestação até o primeiro mês de nascimento, os níveis de oxitocina na mãe são muito altos, e que esses níveis aumentam significativamente quando a mãe toca o bebê e cada vez mais a medida que as interações se intensificam. No contato com o bebê, o cérebro dá à mãe uma sensação de prazer, como acontece nos sistemas neurológicos de recompensa. Mas a questão agora é sobre o vínculo paterno. Como ele ocorre? Há interferência da oxitocina na paternidade também? Em estudos de medição de oxitocina nos pais, concluiu-se que os níveis do hormônio são idênticos aos das mães que também aumentam no contato entre pais e bebês, então, a paternidade também é biológica e
tão profunda quanto a maternidade!!!
Portanto, papais, beijem e deem muito colo aos seus pequenos que um futuro de muito amor e afeto aguarda por vocês.
Um viva à oxitocina!
FELIZ DIA DOS PAIS
#neurociencia #oxitocina #afeto #hormoniodoamor
E NO DIA DOS PAIS, A NEUROCIÊNCIA TAMBÉM DÁ O SEU RECADO!!!🧠👨👦❤️

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